Laboratório de Paleontologia

USP - Ribeirão Preto
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Abelisauridae


Grupo de terópodes comuns no Cretáceo do Gondwana. Em 2022, Rafael Delcourt e Max Langer descreveram exemplares isolados de dentes e vértebras provenientes do Cretáceo do oeste de São Paulo e do Jurássico do Uruguay. Na imagems: Pycnonemosaurus nevesi por Rodofo Nogueira.

Acresuchus pachytemporalis


Jacaré fóssil proveniente de rochas do Mioceno (aprox. 10 Ma) das barrancas dos rios Acre, Puris e Iaco, no Acre. Descrito em 2019 com contribuição de Giovanne Cidade e Annie Hsiou. Sua característica principal? Possui projeções cranianas semelhantes a chifres.

Alemoatherium huebneri


Cinodonte próximo à origem dos mamíferos proveniente de rochas do Triássico (aprox. 230 Ma) da região de Santa Maria-RS. Coletado em 2014 por equipe do PaleoLab e UFSM e descrito em 2017 por Agustin Martinelli, Estevan Eltink, Átila da Rosa e Max Langer.

Amabilis uchoensis


Tartaruga do grupo dos Podocnemididae proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 80 Ma) do Oeste de São Paulo. Coletado por equipe do Museu de Paleontologia "Pedro Canolo", de Uchôa-SP. Descrito em 2020 por Guilherme Hermanson, Gabriel Ferreira, Max Langer e colaboradores.

Anhinguidae


Grupo de aves popularmente conhecidas como biguatingas. Fósseis do Mioceno do Acre (fêmures na imagem) foram descritos em 2023 com participação de Fellipe Muniz, Sílvia Lomba, Annie Hsiou e colaboradores.

Aphaurosuchus escharafacies


Crocodiliforme do grupo dos baurusuquídeos proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 80 Ma) da região de Jales-SP. Coletado em 2012 pelo PaleoLab e descrito em 2021 por Gustavo Darlin, Felipe Montefeltro e Max Langer. Apelidado Scarface, por conta de uma corte feito pela serra no momento de coletar o fóssil.

Aphaurosuchus kaiju


Segunda espécie de Aphaurosuchus, também proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 80 Ma) da região de Jales-SP. Coletado pelo PaleoLab e descrito em 2023 por equipe de UNESP de Ilha Solteira com participação de Max Langer.

Aplestosuchus sordidus


Crocodiliforme do grupo dos baurusuquídeos proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 80 Ma) do Oeste de São Paulo. Destaca-se pela preservação de restos de um crocodiliano menor (do grupo dos esfagesáurideos) em sua cavidade abdominal. Descrito em 2014 por Pedro Godoy, Felipe Montefeltro, Max Langer e colaboradores.

Arrudatitan maxiums


Dinossauro do grupo dos saurópodos Titanosauria procedente de rochas do Cretáceo (aprox. 30 Ma) de Monte Alto-SP. Descoberto em 1997 por Antônio Celso Arruda-Campos e descrito por esse e Rodrigo Santucci em 2011. Teve nova assignação genérica atribuída em 2021 por Julian Silva Júnior, Max Langer e colaboradores.

Ashaninkacebus simpsoni


Macaco do grupo dos eosimiídeos procedente de rochas do Paleógeno (aprox. 80 Ma) do Rio Juruá, Acre. Coletado em 2008 e descrito com participação de Annie Hsiou em 2023. Revela novas possibilidades para a cololização das américas pelos macacos.

Asilisaurus kongwe


Arcossauro do grupo dos Silesauridae proveniente de rochas do Triássico (aprox. 240 Ma) dos Manda beds do sul da Tanzânia. Descrito em 2009 por Sterling Nesbitt e colaboradores, teve esqueleto completo descrito dez anos depois com participação de Max Langer.

Astraeoptera cretacica


Inseto do grupo das Ephemeroptera proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 150 Ma) da Chapada do Araripe, Ceará. Descrita em 2021, em conjunto com uma revisão de outras espécies fósseis do grupo, com participação de Max Langer.

Atractosteus sp


Peixe do grupo dos Lepisosteidae (grupo de água doce atualmente restrito à América do Norte) proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 90 Ma) da região de Auriflama-SP. Descrito em 2021 com participação de Giovanne Cidade. Na foto forma vivente.

Australerpeton cosgriffi


Anfíbio do grupo dos temnospôndilos proveniente de rochas do Permiano (aprox. 250 Ma) da Serra do Cadeado-PR. Foi originalmente coletado na década de 80 por equipe da UFRGS, tendo sido mais recentemente estudado por Estevan Eltink, Max Langer e colaboradores. Foi um grande predador aquático de aproximadamente 2 m de comprimento.

Bagualosaurus agudoensis


Dinossauro do grupo dos sauropodomorfos proveniente de rochas do Triássico Superior (aprox. 230 Ma) do Rio Grande do Sul. Descoberto em 2010 por equipe da UFRGS e descrito em 2018 por Flávio Pretto, Max Langer & Cesar Schultz. Um dos mais antigos dinossauros do mundo e primeiro sauropodomorfo de médio porte e com claras adaptações à herbivoria.


Bairdemys thalassica


Tartaruga do grupo dos Stereogenyina descoberta em rochas miocênicas (aprox. 12 Ma) do estado de Falcón, Venezuela. Sua descoberta permitiu uma revisão do grupo e a proposição de que estas tartarugas eram marinhas e se alimentavam de crustáceos e moluscos. Descrita em 2015 por Gabriel Ferreira, Max Langer e colaboradores.


Balanerodus logimus


Jacaré do grupo dos Caimaninae conhecido de rochas miocênicas (aprox. 12 Ma) do Peru e da Colômbia. Inicialmente descrita na década de 60, foi revissada taxonomicamente em 2019 por Giovanne Cidade e Annie Hsiou. Seus dentes globosos (ao lado) dugerem uma dieta durófaga, talvez composta de moluscos.



Batrachomimus pastosbonensis


Crocodiliano do grupo dos Paralligatoridae descoberto em 2012 por equipe do Laboratório de Paleontologia no município de Nova Iorque-MA. Procedente de rochas jurássicas (aprox. 150 Ma), é o único tetrápodo deste período conhecido no Brasil. Foi descrito em 2013 por Felipe Montefeltro, Max Langer e colaboradores.

Bentonyx sidensis


Réptil do grupo dos rincossauros proveniente de rochas do Triássico (aprox. 240 Ma) da região de Devon, Inglaterra. Descoberto em 2005 por equipe da University of Bristol, foi redescrito por Max Langer, Felipe Montefeltro e colaboradores em 2010. O nome genérico é homenagem a Michael Benton, paleontólogo escocês e ex-orientador de Max Langer.

Baurubatrachus santosdoroi


Anfíbio do grupo dos anuros proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 90 Ma) da região de Catanduva-SP. Descrito em 2022 por grupo incuindo Fellipe Muniz. Na imagem: restos esqueletais identificados.

Baurutitan britoi


Dinossauro do grupo dos titanossauros proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 70 Ma) da região de Uberaba-MG. Coletado em meados do séc XX por Llewellyn Price, foi revisado em 2022 por grupo incluíndo Julian Silva Júnior e Max Langer. Na imagem: reconstituição por Jorge Blanco.

Boavus occidentalis


Serpende do grupo das Boidae proveniente de rochas do Eoceno (aprox. 50 Ma) dos EUA. Descroto originalmente no século XIX por Othniel C. Marsh, foi redescrito em 2022 por Sílvio Onary, Annie Hsiou e colaboradores.

Boipeba tayasuensis


Serpente do grupo dos Scolecophidia (cobras-cegas) proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 80 Ma) da região de Monte Alto-SP. Descrito em 2020 por Thiago Fachini, Sílvio Onary e Annie Hsiou. Se trata da mais antiga cobra-cega conhecida.

Brasilestes stardusti


Mamífero do grupo dos tribosfênidos proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 80 Ma) da região de General Salgado-SP. Descoberto em 2016 por equipe do PaleoLab, foi descrito em 2018 por Mariela Castro, Julio Marsola, Max Langer e colaboradores. O epíteto específico é homenagem ao músico inglês David Bowie.

Brasilichnium spp


Icnofóssil de mamífero registrado nos depósitos Juro-Cretácicos da Formação Botucatu, na região de Araraquara-SP. Estudado entre 2013-16 por Simone D'Orazzi Porcheti, Reinaldo Bertni e Max Langer, com a proposição de uma nova icnoespécie, B. anaiti.

Brasinorhynchus mariantensis


Réptil do grupo dos rincossauros proveniente de rochas do Triássico Médio (aprox. 235 Ma) do Rio Grande do Sul. Descoberto no final de década de oitenta, ficou por mais de 25 anos conhecido como o "Rincossauro de Mariante" até sua descrição em 2016 por Cesar Schultz, Max Langer e Felipe Montefeltro.

Buriolestes schultzi


Dinossauro do grupo dos sauropodomorfos proveniente de rochas do Triássico Superior (aprox. 230 Ma) do Rio Grande do Sul. Descoberto em 2010 por equipe da ULBRA e descrito em 2016 por Max Langer, Júlio Marsola e colaboradores. Um dos mais antigos dinossauros do mundo e único sauropodomorfo extritamente carnívoro.

Caieiria allocaudata


Dinossauro do grupo dos titanossauros proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 70 Ma) da região de Uberaba-MG. Coletado em meados do séc XX por Llewellyn Price, foi descrito em 2022 por grupo incluíndo Julian Silva Júnior e Max Langer. Na imagem: algumas das vértebras caudais do animal.

Cambaremys langertoni


Tartaruga proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 70 Ma) da região de Uberaba-MG. Coletado na década de 90 por equipe do Centro de Pesquisasa Paleontológicas "Llewelin Ivor Price" de Peirópolis, foi descrito por Marco França e Max Langer em 2005. É um representante dos Podocnemoidae, grupo de tartarugas hoje restrito à região amazônica e Madagascar.

Caiman e outros materiais de caverna


Trabalhos de campo entre os anos 2012 e 2013 resgataram vários fósseis de jacaré atribuídos ao gênero Caiman na Gruta Ioiô, Chapada Diamantina-BA. De idade Pleistocênica, estes foram coletados conjuntamente a  fósseis de peixes, aves e mamíferos, e descritos em 2014 por Mariela Castro, Felipe Montefeltro e Max langer.

Caiman venezuelensis


Jacaré fóssil proveniente dos famosos depósitos Plio-Plesitocênicos de asfalto do Breal de Orocual, na Venezuela. Revisado taxonomicamente em 2019 por Giovanne Cidade, Annie Hsiou, entre outros, tendo sido considerado sinônimo da espécie vivente Caiman crocodilus (na foto).

Caipirasuchus attenboroughi


Crocodiliforme do grupo dos esfagessaurídeos proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 80 Ma) da região de Auriflama-SP. Coletado em 2016 por equipe do LAPEISA (Unesp campus de Ilha Solteira) e descrito em 2021 com participação de Max Langer. Na imagem uma outra espécie do gênero (C. paulistanus) recosnstituída por Pepi.

Campinasuchus dinizi


Crocodiliforme do grupo dos baurusíquideos proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 80 Ma) da Bacia Bauru. Originalmente descrito para o Triângulo Mineiro, teve primeiro espécime paulista (na imagem) descrito em 2021 por Gustavo Darlim, Max Langer e colaboradores.

Candidodontidae


Os candidodontídeos foram crocodiliformes de pequeno porte antes conhecidos apenas na África e do NE brasileiro. Em 2009, Felipe Montefeltro, Carolina Laurini e Max Langer descreverem dentes isolados deste grupo proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 70 Ma) da região de Ibirá-SP, estendendo sua distribuição geográfica.

Cearadactylus atrox


Pterossauro (réptil voador) proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 110 Ma) da Chapada do Araripe-CE. Foi originalmente descrito na década de 80 por Guiseppe Leonardi e Guido Borgomanero, tendo sido redescrito por Bruno Vila Nova e colaboradores em 2012. Era um animal de porte médio que se alimentava de peixes.

Ceratophrys sagani


Espécie fóssil de sapo do grupo dos Caratoprhyidae (sapos-de-chifre) proveniente de depósitos pleistocênicos da Caverna Versalles, no Vale do Ribeira, sul de São Paulo. Descrito por Lucas Barcelos e colaboradores em 2020. 

Chelus colombianus


Cágado proveniente de rochas do Mioceno inferior (aprox. 20 Ma) do noroeste da Venezuela. Foi originalmente descrito na década de 80, tendo sido revisado por Gabriel Ferreira, Max Langer e colaboradores em 2016. Na imagem ao lado, esqueleteo do representante vivente do gênero, o Matamatá amazônico.

Chilabothrus stanolseni


Serpente Boidae do Mioceno dos EUA, descrito em 1952 por Paulo Vanzolini e revisando taxonomicamente em 2018 por Sívio Onary e Annie Hsiou. Na imagem ao lado, representante vivente do gênero: C. subflavus.

Chindesaurus bryansmalli


Dinossauro coletado originalmente em 1984, em rochas triássicas do Parque Nacional da Floresta Petrificada, Arizona, EUA. Redescrito em 2019 em trabalho com participação de Max Langer. Na imagem ao lado, reconstituição por Sergey Krasovskiy.

Clevosaurus brasiliensis


Os esfenodontídeos formam um grupo de lepidossauros atualmente conhecido apenas pelo Tuatara da Nova Zelândia. Seu registro fóssil, entretanto, é bastate rico, incluindo Clevosaurus brasiliensis do Triássico do Rio Grande do Sul, redescrito em 2015, com base em novos espécimes, por Annie Hsiou e colaboradores.

Clevosaurus hadropodon


Outro Clevosaurus do Triássico do Rio Grande do Sul, mas dessa vez mais antigo, do Carniano (230 Ma). Descrito em 2019 por Annie Hsiou, Silvio Onary e colaboradores gaúchos, da Argentina, EUA e Canadá.

Colombophis 


Gênero atribuído às serpentes Anilioidea na década de 70 por Robert Hoffstter e Jean-Claude Rage, foi revisado durante o doutoramento de Annie Hsiou. Composto por duas espécies, C. portai C. spinosus , o gênero é conhecido tanto no Mioceno do estado do Acre (Brasil), quanto na Colômbia e Venezuela.

Dasypus punctatus


O conhecido "tatu-galinha" teve parentes fósseis como esta espécie do Pleistoceno (aprox. 10.000 anos). O material mais completo da mesma foi coletado na década de 70 na região de Sorocaba-SP e descrito por Carlos de Paula Couto. Tal espécime foi redescrito em 2013 por Mariela Castro, Max Langer e colaboradores.

Decuriasuchus quartacolonia


Réptil arcossauro do grupo dos rauisúquios proveniente de rochas do Triássico (aprox. 240 Ma) da Quarta Colônia-RS. Descoberto em 2000 por equipe da Fundação ZooBotânica do Rio Grande do Sul, foi descrito por Marco França, Max Langer e colaboradores em 2011. Foram encontrados nove esqueletos associados, indicando provável comportamento gregário.

Dromomeron gregorii


Réptil arcossauro do grupo dos lagerpetídeos proveniente de rochas do Triássico (aprox. 220 Ma) do Texas, EUA. Sua caixa craniana e endocast foram descritos em 2023 por Mario Bronzati, Max Langer e colaboradores. Reconstituição de Gabriel Ugueto.

Eira barbara


Carnívoro mustelídeo vivente conhecido popularmente como Irara. Fósseis do Quaternário do Acre (mandíbula ao lado) pertencentes à essa espécie foram descritos em 2019 por Paulo Ricardo Lopes e Annie Hsiou.

Elasmosauridae


Grupo de répteis marinhos do Mesozoico. Uma coluna vertebral praticamente completa, procedente do Cretáceo da Síria, foi descrita em 2024 por Wafa AlHalabi, Max Langer e colaboradores. Arte de Júlia Oliveira.

Eocaiman cavernensis


Jacaré do grupo dos Alligatoridae, proveniente de rochas do Eoceno (aprox. 40 Ma) da Patagônia, Argentina. Descoberto entre 1930-1933 por expedições do American Museum of Natural History, foi redescrito por Pedro Godoy, Felipe Montefeltro, Giovanne Cidade e Max Langer em 2020.

Eoconstrictor barnesi


Serpente do grupo dos Booidea, proveniente de rochas do Eoceno (aprox. 40 Ma) da Alemanha, do Konservat-Lagerstätte de Geiseltal. Descrito em 2023 por equipe incluiíndo Silvio Onary. Arte de Márton Szabó.

Eucoelophysis baldwini


Arcossauro do grupo dos Silesauridae, proveniente de rochas do Triássico (aprox. 220 Ma) do meio-oeste dos EUA. Teve sua histologia dental descrita por Gabriel Mestriner, Max Langer e Júlio Marsola em 2021.

Exaeretodon sp.


Cinodonte traversodontídeo proveniente de rochas do Triássico (aprox. 230 Ma) de La Rioja, Argentina. Teve novos exemplares descritos em um trabalho faunístico de 2020 com participação de Max Langer. Trata-se do mais antigo dinossauro ornitísquio conhecido.

Ferigolomys pacarana


Roedor do grupo dos caviomorfos proveniente de rochas do Mioceno (aprox. 10 Ma) das margens do Rio Acre, Amazônia Ocidental. Descrito em 2017 por Marcos Bissaro, Annie Hsiou e colegas da UFSM e UFAC.

Gnathovorax cabreirai


Dinossauro basal do grupo dos herrerasauros, proveniente de rochas do Triássico (aprox. 230 Ma) da Quarta Colônia, Rio Grande do Sul. Descoberto por Sérgio Cabreira, foi descrito em 2019 por equipe do CAPPA/UFSM, com participação de Max Langer.

Guaibasaurus candelariensis


Dinossauro basal provavelmente do grupo dos terópodos, proveniente de rochas do Triássico (aprox. 220 Ma) das regiões de Candelária e Faxinal do Soturno, Rio Grande do Sul. Descoberto entre 1998-2003 por José Bonaparte, foi redescrito por Max Langer, Jonathas Bittencourt e colaboradores em 2011.

Hybodontidae


Os hybodontídeos foram tubarões de médio porte de ampla distribuição do final do Paleozóico e Mesozoico. Dentes e espinhos destes animais, provenientes de rochas de idade permiana (aprox. 250 Ma) da Serra do Cadeado-PR, foram estudados durante o mestrado de Carolina Laurini.

Ixalerpeton polesinensis


Dinossauromorfo do grupo dos Lagerpetidae proveniente de rochas do Triássico Superior (aprox. 230 Ma) do Rio Grande do Sul. Descoberto em 2010 por equipe da ULBRA e descrito em 2016 por Max Langer, Júlio Marsola e colaboradores. Encontrado conjuntamente com Buriolestes schultzi.

Konzhukovia sangabrielensis


"Anfíbio" temnospôndilo proveniente de rochas do Permiano (aprox. 255 Ma) do Rio Grande do Sul. Descrito por equipe do CAPPA/UFSM com colaboração de Estevan Eltink. O gênero Konzhukovia já era previamente conhecido na Rússia, sugerindo trocas faunística entre o Gondwana e a Laurásia no fim do Paleozoico.

Lanceirosphenodon ferigoloi


Rincocefálio proveniente de rochas do Triássico (aprox. 220 Ma) do Rio Grande do Sul. Descrito com a participação de Annie Hsiou em 2020. Trata-se da forma com características mais plesiomórficas do vários rincocefálios conhecidos para o Triássico gaúcho.

Ledumahadi mafube


Dinossauro "prosaurópodo" proveniente de rochas do Jurássico (aprox. 190 Ma) da África do Sul. Descrito por Blair McPhee e colaboradores em 2018. O "Highland Giant", como ficou conhecido, pesava 12 toneladas e teria sido um dos maiores dinossauros de sua época.

Lewisuchus admixtus


Arcossauro da linhagem dinossauriana proveniente de rochas do Triássico (aprox. 240 Ma) do noroeste Argentino. Foi originalmente coletado na década de 60 por equipe da Universidade de Harvard, tendo sido mais recentemente revisto por Jonathas Bittencourt, Max Langer e colaboradores. Foi um pequeno predador terrestre de aproximadamente 1 m de comprimento.

Macrocollum itaquii


Dinossauro do grupo dos sauropodomorfos proveniente de rochas do Triássico (aprox. 220 Ma) do Rio Grande do Sul. Coletado em 2013 por equipe do CAPPA/UFSM e descrito em 2018 por Max Langer e pesquisadores daquela instituição. Com três esqueletes encontrados juntos, talvez se trate do mais bem preservado dinossauro brasileiro.

Maxakalisaurus topai


Saurópodo do grupo dos titanossauros proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 75 Ma) do Triângulo Mineiro. Foi originalmente descrito em 2006 por equipe do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Novos materiais foram descritos em 2016 por Julio Marsola, Max Langer, Annie Hsiou e colegas da UNIVASF e UFU.

Mbiresaurus raathi


Dinossauro do grupo dos sauropodomorfos proveniente de rochas do Triássico (aprox. 230 Ma) do Zimbabwe. Descrito em 2022 por equipe internacional com particiipação de Max Langer. Na imagem: rescosntituição por Mingau.

Metacryphaeus spp


Trilobita do grupo dos Calmoniidae proveniente de rochas do Devoniano (aprox. 400 Ma) da Bacia do Paraná; sub-bacias Alto Garças, em Goiás, e Apucarana, no Paraná. Várias espécies do gênero foram estudadas por Fábio Carbonaro em sua tese de doutorado, em colaboração com colegas da UNESP e UEPG.

Mourasuchus spp


Jacarés do grupo dos Caimaninae provenientes de rochas do Mioceno (aprox. 10 Ma) da Formação Urumaco, Venezuela. Animais de grande porte, com um crânio de mais de 1 m de comprimento e provavelmente piscívoro. Descritos entre 2017-18, por Giovanne Cidade e Annie Hsiou, em colaboração com colegas da Venezuela.

Myocastor cf. copius


Roedor do grupo dos Caviomorpha, conhecido como "Ratão-do-Banhado". Foi estudado à partir de fósseis pleistocênicos da Gruta Ioiô, Capada Diamantina-BA, que foram usados em 2020 para estração de biomoleculas do esmalte em trabalho publicado em 2021.

Necrosuchus ionensis


Jacaré do grupo dos Caimaninae proveniente de rochas do Paleoceno (aprox. 60 Ma) da Formação Salamanca, Argentina. Descrito originalmente em 1937 por George Gaylord Simpson, foi revisado em 2019 por por Giovanne Cidade e Annie Hsiou.

Neokotus sanfranciscanus


Lagarto do grupo dos Paramacellodidae proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 135 Ma) da Formação Quiricó, norte de Minas gerais. Descrito em 2020 por Jonathas Bittencourt, Mas Langer e colaboradores. Se trata do mais antigo lagarto da América do Sul.

Nhandumirim waldsangae


Dinossauro proveniente de rochas do Triássico (aprox. 230 Ma) da região de Santa Maria-RS. Descoberto em 2012 por equipe do PaleoLab e da Universidade Federal de Santa Maria e descrito por Júlio Marsola, Max Langer e colaboradores em 2019. Teria sido uma forma juvenil e um possível representante da linhagem dos terópodos.

Notiomastodon platensis


Proboscídeo do grupo dos gonfotérios. Material proveniente da Lagoa de Dentro-PB foi utilizado para estração de biomotéculas (peptídeos) do esmalte, em trabalho publicado em 2021. Reconstituição ao lado de Federico Ayub.

Otozoum


Campanhas entre 2013 e 2014 realizadas por Simone D'Orazi Porchetti e colaboradores nas rochas da Formação Etjo, Namíbia, levaram à descrição do primeiro rastro de Otozoum para esta Formação na área de Waterberg. A presença deste icnotáxon ajuda a restringir a idade desta unidade ao Eojurássico e é a primeira do tipo da Namíbia.

Ovos fossilizados


Ovos fósseis são menos raros do que se imagina. Material oológico de jacarés, aves e tartarugas provenientes de rochas do Cretáceo (aprox. 70 Ma) do oeste de São Paulo e Triângulo Mineiro foram coletados e estudados por Júlio Marsola, Felipe Montefeltro, Max Langer, Annie Hsiou e colaboradores.

Pampadromaeus barberenai


Dinossauro da linhagem dos sauropodomorfos proveniente de rochas do Triássico (aprox. 230 Ma) da região de Agudo-RS. Descoberto em 2005 pela equipe da Universidade Luterana do Brasil e descrito por Max Langer, Jonathas Bittencourt e colaboradores em 2011. Teria sido um pequeno dinossauro onívoro.

Peltocephalus maturin


Tartaruga gigante da linhagem dos Pleurodira proveniente de rochas do Quaternário (aprox. 20 mil anos) de Rondônia. Descrito em 2024 Gabriel Ferreira, Max Langer e colaboradores. Na imagem: par de dentários preservados.

Piramys auffenbergi


Tartaruga marinha da linhagem dos Pleurodira proveniente de rochas do Mioceno (aprox. 10 Ma) da Ilha Piram, Golfo de Khambhat, Índia. Descrito em 1974 por pesquisadores indianos e redescrito por Gabriel Ferreira e colaboradores em 2018.

Pisanosaurus mertii


Dinosauriforme proveniente de rochas do Triássico (aprox. 230 Ma) de La Rioja, Argentina. Foi coletado na década de 60 por José Bonaparte e teve sua afinidade revisada em 2020 em um trabalho faunístico com participação de Max Langer. Trata-se do mais antigo dinossauro ornitísquio conhecido.

Pissarrachampsa sera


Crocodiliforme do grupo dos baurusuquídeos proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 80 Ma) do Pontal do Triângulo-MG. Foi coletado e descrito por Felipe Montefeltro, Max Langer e colaboradores entre 2008 e 2011. Era um grande predador de hábitos mais terrestres que os crocodilos viventes.

Platuropodus odysseus

Crustáceo do grupo dos Isopoda proveniente de rochas do Permiano (aprox. 280 Ma) de Rio Claro-SP. Fósseis dessa espécie foram coletados ao longo de décadas por equipes da UNESP e USP, até ser descrito em 2021, com participação de Max Langer.

Proganochelys quenstendti


Uma das mais antigas tartarugas conhecidas, proveniente de depóssitos do Triássico Superior (aprox. 220 Ma) do sul da Alemanha. Sua neuroanatomia foi descreita por Gabriel Ferreira e colaboradores em 2018.

Proterochampsa barrionuevoi


Arcossauriforme do grupo dos proterocampsídeos proveniente de rochas do Triássico (aprox. 230 Ma) de La Rioja, Argentina. Novos espécimes foram descritos em um trabalho faunístico de 2020 com participação de Max Langer.

Pulanesaura eocollum


Dinossauro do grupo dos "prosaurópodos" proveniente de rochas do Jurássico Inferior (aprox. 200 Ma) da África do Sul. Teve sua anatomia descrita em 2017 por Blair McPhee, quando esse era pós-doc do PaleoLab.

Rhachiphyllum schenkii


Primeiro registro de "gimnospermas" do grupo das Callipteridae (Paltaspermales) no Brasil. Indica idade Permiano inferior (290 Ma) para as rochas da Formação Pedra de Fogo, no Maranhão, de onde foram coletados em 2010 por equipe do Laboratório de Paleontologia. Descrito em 2014 por Roberto Iannuzzi e Max Langer

Rhinella sp.


O Sapo-Cururu é amplamente distribuído por nosso continente. Fósseis desse animal (teto do crânio, ao lado) foram descritos por Lucas Barcelos em 2020, prodedentes do Pleistoceno de Tarija, Bolívia. 

Rhinochelys pulchriceps


Tartaruga marinha do Cretáceo da Inglaterra, pertencente ao grupo dos Prostotegidae. Teve sua antomia neurovarcular descrita em trabalho de 2019 com contribuição de Gabriel Ferreira. Na foto R. nammourensis, do Cretáceo do Líbano

Sacisaurus agudoensis


Possível dinossauro do grupo dos ornitísquios proveniente de rochas do Triássico (aprox. 225 Ma) da região de Agudo-RS. Descoberto em 2000 por equipe da Fundação ZooBotânica do Rio Grande do Sul, foi descrito por Max Langer e colaboradores em 2007. O nome é uma brincadeira alusiva ao fato de que somente fêmures direitos deste animal foram encontrados.

Saturnalia tupiniquim


Da linhagem dos sauropodomorfos e proveniente de rochas do Triássico (aprox. 230 Ma) da região de Santa Maria-RS, é um dos mais antigos dinossauros conhecidos. Seus três esqueletos foram descobertos por equipe da PUC/RS em 1998 e descritos por Max Langer e colaboradores em vários artigos entre 1999 e 2007. Seria um pequeno (cerca de 1,5 m) animal herbívoro.

Seismophis septentrionalis


Mais antiga serpende brasileira, suas vértebras foram coletadas em rochas do Cretáceo (aprox. 100 Ma) da Ilha do Cajual, na Baía de São Marcos, norte do Maranhão, por equipe da Universiade Federal do Maranhão e descritas por Annie Hsiou e colaboradores em 2013.

Smilodon populator


O famoso "Tigre-de-Dentes-de-Sabre" sul-americano tem ampla ocorrência no Pleistoceno (aprox. 10.000 anos) do Brasil. Seu primeiro registro no Estado de São Paulo (município de Apiaí) trata-se de esqueleto coletado por equipe do Museu de Zoologia (USP), e descrito por Mariela Castro e Max Langer em 2008.

Staurikosaurus pricei


Um dos mais antigos dinossauros carnívoros de que se tem noticia, proveniente de rochas do Triássico (aprox. 230 Ma) da região de Santa Maria-RS. Foi descoberto em 1936 em expedição conjunta do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e da Universidade de Harvard, e redescrito por Jonathas Bittencourt e colaboradores em 2008.

Supradapedon stockleyi


Rincossauro do grupo dos Hyperodapedontinae, proveniente de rochas do Triássico (aprox. 230 Ma) do sul da Tanzânia. Foi descoberto da década de 30 por Gordon Stockley e redescrito por Max Langer e colaboradores em 2017. Reconstituição ao lado com base em outros Hyperodapedontinae.

Susisuchus anatoceps


Crocodilo proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 150 Ma) da Chapada do Araripe (sul do Ceará). Originalmente descrito em 2003, um novo espécime foi descrito em 2020 por Felipe Montefeltro, Mario Bronzati, Max Langer e colaboradores.

Tachiraptor admirabilis


Segundo dinossauro (primeiro da linhagem dos terópodos) descrito para a Venezuela. Coletado em 2012 pela equipe do Instituto Venezolano de Investigaciones Científicas, com participação do LPRP, em sedimentos do inicio do Jurássico (aprox. 200 Ma) na Cordilheira de Mérida (marte mais setentrional dos Andes). Descrito por Max Langer e colaboradores em 2013.

Tentaculitoidea


Grupo de metazoários marinhos univalves de afinidades incertas (possivelmente afins aos moluscos) com amplo registro do Ordoviciano ao Devoniano. Fósseis brasileiros do grupo, restritos ao Devoniano (aprox. 400 Ma), foram revistos na tese de Jeanninny Comniskey.

Teyumbaita sulcognathus


Réptil do grupo dos rincossauros procedente de rochas do Triássico (aprox. 230 Ma) da região de Candelária-RS. Coletado na década de 80 por equipe da UFRGS, foi descrito por Felipe Montefeltro, Max Langer e colaboradores em 2011. O nome genérico significa "lagarto-papagaio" em alusão ao bico característico dos rincossauros.

Titanochampsa iorii


Crocodiliforme de afinidades incertas procedente de rochas do Cretáceo (aprox. 70 Ma) da região de Monte Alto-SP. Descrito em 2022 por Thiago Fachini, Felipe Montefeltro, Max Langer e Pedro Godoy.

Turnersuchus hingleyae


Crocodilo marinho do grupo dos talatosúquios, procedente de rochas do Jurássico (aprox. 190 Ma) da Inglaterra. Descrito em 2023 com participação de Pedro Godoy.

Uberabatitan ribeiroi


Dinossauro do grupo dos saurópodos Titanosauridae procedente de rochas do Cretáceo (aprox. 70 Ma) do Triângulo Mineiro. Redescrito por Julian Silva Júnior, Max Langer e colaboradores em 2019. Com mais de 25 m, foi o maior animal terrestre que sabemos ter caminhado pelo território brasileiro.

Udelartitan celeste


Dinossauro do grupo dos saurópodos Titanosauridae procedente de rochas do Cretáceo (aprox. 70 Ma) do Uruguai. Descoberto em 2006 e descrito em 2023 por equipe incluíndo Julian Silva Júnior, Max Langer e colaboradores. Foi o primeiro dinossauro nomeado para aquele país.

Unaysaurus tolentinoi


Dinossauro do grupo dos "prosaurópodos" procedente de rochas do Triássico (aprox. 220 Ma) do Rio Grande do Sul. Descoberto em 1999 por equipe da Universidade Federal de Santa Maria e redescrito por Blair McPhee, Max Langer e colaboradores em 2019.

Vespersaurus paranaensis


Dinossauro do grupo dos Noasauridae procedente de rochas do Cretáceo (aprox. 90 Ma) do norte do Paraná. Descrito em 2019 por Max Langer, Julio Marsola, Gabriel Ferreira e colaboradores. Se trata do primeiro dinossauro do Paraná e terópodo mais completo do Brasil.

Yuraramirim montealtensis


Tartaruga proveniente de rochas do Cretáceo (aprox. 70 Ma) da região de Monte Alto-SP. Coletado por equipe do Museu de Paleontologia de Monte Alto, foi descrito por Gabriel Ferreira, Guilherme Hermandon, Fabiano Iori e Max Langer em 2018.